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AQUI VOCÊ TIRA SUAS DÚVIDAS SOBRE:

WICCAS, UMBANDA, CIGANA, KIMBANDA , CANDONBLÉ VUDO ETC CATOLICISMO E PRETENTANTISMO.

O QUE É WICCA?

  - Wicca (pronuncia-se [wɪkə]) é uma religiãoneopagã e uma forma de bruxaria moderna. É muitas vezes referida como Witchcraft (Bruxaria ou Feitiçaria em português) ou the Craft por seus seguidores, que são conhecidos como Wiccanos ou Bruxos. Suas origens contestadas residem na Inglaterra no início do século XX,] mas foi popularizada na década de 1950 por Gerald Gardner, um funcionário britânico aposentado, que na época chamava a religião de "culto às bruxas" e "bruxaria", e seus seguidores "a Wica". A partir da década de 1960 o nome da religião foi normalizada para "Wicca". A Wicca é uma religião tipicamente duoteística, que adora uma Deusa e um Deus, que são tradicionalmente vistos como a Mãe tríplice e o Deus Cornífero. Estas duas deidades são muitas vezes vistas como facetas de uma divindade panteísta maior, e como se manifestam como várias divindades politeístas. No entanto, há também outras posições teológicas dentro da Bruxaria, que vão desde o monoteísmo ao ateísmo. A Wicca também envolve a prática ritual da magia, em grande parte influenciada pela magia cerimonial dos séculos passados, muitas vezes em conjunto com um código de moralidade liberal conhecida como a Wiccan Rede, embora isso não seja respeitado por todos os bruxas. Outra característica da Craft é a celebração de festivais sazonais conhecidos como Sabbats, dos quais não ocrrem, normalmente, oito vezes por ano.Existem várias denominações diferentes dentro de feitiçaria, que são referidas como tradições. Algumas, como a Wicca Gardneriana e Alexandrina, seguem na linhagem iniciática de Gardner; que são frequentemente denominados coletivamente Wicca Britânica Tradicional, e muitos dos seus praticantes consideram que o termo "Wicca" possa ser aplicado apenas a estas tradições. Outros, como o Cochranianismo, Feri e a tradição Diânica, tomam como principal influência outras figuras e não insistem em qualquer tipo linhagem iniciática. Alguns destes não usam o termo "Wicca" em tudo, preferindo serem referidos apenas como "Feitiçaria" ou "Bruxaria", enquanto outros acreditam que todas as tradições podem ser consideradas "Wicca".

 DEFINIÇÃO:   

- A palavra "Wicca" vem do inglês antigo, tendo sido reintroduzida no uso moderno daquele idioma por Gerald Gardner, em sua publicação de 1954. Embora Gardner utilizasse a grafia "Wica", popularizou-se o uso de "Wicca", mais coerente à etimologia da língua inglesa moderna.

Os primeiros livros sobre Wicca em língua portuguesa foram traduções da língua inglesa, tendo seus tradutores optado por manter a grafia original. Mais tarde, os livros escritos diretamente em Português mantiveram esse uso. No entanto, não há consenso entre autores e tradutores sobre a palavra a ser usada na língua portuguesa para designar o praticante da religião Wicca, sendo utilizadas mais amplamente as formas "wiccano(a)" e "wiccaniano(a)". É também de uso menos comum a forma "wiccan", como no original em inglês, para ambos os sexos.Os defensores da forma "wiccaniano" alegam ter sido o primeiro livro sobre Wicca traduzido para o Português o "Feitiçaria Moderna", de Gerina Dunwich, onde foi utilizada essa forma. Os demais termos são normalmente mantidos sem tradução, em sua forma originalmente usada na língua inglesa. Entretanto, atualmente, o termo wiccano(a) é mais amplamente utilizado, pois é a forma mais fácil e mais popularizada.Embora sejam algumas vezes usadas como sinônimo, Wicca e bruxaria são conceitos diferentes. A confusão se dá porque tanto os praticantes da Wicca quanto os da Bruxaria Tradicional - se denominam Bruxos. Da mesma forma, não devem ser confundidos os termos Wicca e neopaganismo, uma vez que a Wicca é apenas uma das expressões do neopaganismo.A Wicca é uma religião iniciática e pode ser praticada tanto de forma tradicional quanto de forma solitária. Nas formas tradicionais, os praticantes avançam através dos graus de iniciação da religião e geralmente trabalham em covens (grupos de iniciados que celebram juntos, liderados por uma Alta Sacerdotisa e por um Alto Sacerdote) embora existam Covens em que não se use o sistema de graus. Na forma solitária, os praticantes celebram os rituais sazonais sozinhos ou podem se reunir com outros solitários nestas datas.Todas as formas de Wicca cultuam A Deusa e O Deus, variando o grau de importância dado ao culto de cada um deles, pois apesar de existirem tradições que cultuam a Deusa com maior ênfase, o culto aos dois com igual dedicação é um ponto forte e mais presente nas crenças wiccanas devido ao trabalho com o equilíbrio entre os Gêneros Divinos, feminino e masculino.

 CRENÇAS: 

- As crenças Wicca variam muito entre as diferentes tradições. No entanto, existem vários pontos em comum entre esses diferentes grupos, que geralmente incluem pontos de vista sobre teologia, vida após a morte, magia e moralidade.

TEOLOGIA:

- Embora as opiniões sobre a teologia Wicca sejam numerosas e variadas, a grande maioria dos Wiccanos veneram tanto um Deus quanto uma Deusa. Essas duas divindades estão entendidas de várias formas através dos quadros de panteísmo (como os aspectos duais de uma única divindade),  duoteísmo (como dois pólos opostos) ou o politeísmo (sendo composta por muitas divindades menores). Em algumas concepções panteístas e duoteísticas, divindades de diferentes culturas podem ser vistas como aspectos da Deusa ou do Deus. No entanto, existem também outros pontos de vista teológicos a serem encontrados dentro da Bruxaria, incluindo o monoteísmo, o conceito de que há apenas um divindade, que é visto por alguns, como no Dianismo, como a Deusa, enquanto que por outros, como a Igreja e a Escola de Wicca, pois ao invés de ser gênero. Existem outros Wiccanos que são ateus ou agnósticos, que não acreditam em qualquer divindade real, mas veem os deuses como arquétipos psicológicos da mente humana que podem ser evocados e interagidos.De acordo com os bruxas Janet e Stewart Farrar, que apoiam uma visão panteística, duoteística e animista da teologia, Wiccanos "veem todo o cosmos como vivo, como um todo e em todas as suas partes", mas que "tal visão orgânica do cosmos não pode ser totalmente expressa e vivida, sem o conceito de Deus e Deusa. Não há manifestação sem polarização, assim, ao mais alto nível criativo, que da Divindade, a polarização deve ser o mais claro e poderoso de todos, refletindo e espalhando-se por todos os níveis microcósmicos".

O DEUS E A DEUSA: 

- Para a maioria dos Wiccanos, o Deus e Deusa são vistos como polaridades complementares no universo, existindo um equilíbrio entre um e outro, e desta forma têm sido comparados com o conceito de yin e yang, encontrado no Taoísmo. Como tal, são muitas vezes interpretados como sendo "encarnações de uma força de vida manifesta na natureza", com alguns Wiccanos acreditam que eles são simplesmente simbólos dessas polaridades, enquanto outros acreditam que o Deus e a Deusa são seres verdadeiros que existem de forma independente. Às duas divindades são dadas frequentemente associações simbólicas, com a Deusa comumente sendo simbolizado como a Terra (ou seja, a Mãe Terra), mas também às vezes como a Lua, a qual complementa o Deus, visto como o Sol.

 

"Os deuses são reais, e não como pessoas, mas como veículos do poder. Resumidamente, podem ser explicados como a personificação de um tipo particular de energia cósmica, sob a forma de um deus ou deusa, realizados por fiéis e devotos ao longo dos séculos, criou uma forma de Deus ou imagem mágica em uma potente realidade nos Planos Internos, e torna-o um meio pelo qual esse tipo de poder cósmico pode ser contatado."

Tradicionalmente, o Deus é visto como um Deus Cornífero, associado com a natureza selvagem, a sexualidade, a caça e o ciclo de vida. Ao Deus Cornífero é dado vários nomes de acordo com a tradição, e estas incluem Cernunnos, , Atho e Karnayna. Embora este valor não seja igualado com a figura tradicional de Satã, que é visto como sendo uma entidade dedicada ao mal no cristianismo, uma pequena minoria de Wiccanos, de acordo com as acusações dos julgamentos históricos de bruxas, referem-se a seu Deus Cornífero com alguns dos nomes de Satanás, como "Diabo" ou como "Lúcifer", um termo latino que significa "portador da luz". Em outras ocasiões, o Deus é visto como o Homem verde, uma figura tradicional na arte e da arquitetura européia, e muitas vezes interpretado como sendo associado com o mundo natural. O Deus é frequentemente descrito como um Deus Sol, em especial no festival de Litha, ou o solstício de verão. Outra representação de Deus é a do Rei Carvalho e o Rei Azevinho, aquele que governa a primavera e o verão, esse que governa o outono e o inverno.A Deusa é geralmente retratada como uma Deusa tríplice, sendo assim uma divindade triádica composta de uma deusa virgem, uma deusa-mãe e uma deusa anciã, cada um dos quais tem associações diferentes, ou seja, a virgindade, a fertilidade e a sabedoria.  Ela também é comumente descrita como uma Deusa Lua, e muitas vezes é dado o nome de Diana após a divindade romana. Alguns wiccanos, especialmente a partir da década de 1970, têm visto a Deusa como a mais importante das duas divindades, que é pré-eminente de que ela contém e concebe tudo. A este respeito, o Deus é visto como a centelha de vida e inspiração dentro dela, ao mesmo tempo seu amante e seu filho. Isto se reflete na estrutura tradicional do coven. Para uma forma monoteísta da Wicca, o Dianismo, a Deusa é a divindade única, um conceito que tem sido criticado por membros de outras tradições mais igualitárias.O conceito de ter uma religião e venerar um Deus Cornífero acompanhado de uma Deusa tinha sido elaborado pela egiptóloga Margaret Murray durante a década de 1920. Ela acreditava que, com base em suas próprias teorias sobre os primeiros ensaios da bruxaria moderna na Europa, que essas duas divindades, mas principalmente o Deus Cornífero, tinha sido adorado por um culto bruxo, desde que a Europa Ocidental sucumbiu ao cristianismo. Embora amplamente desacreditada, Gerald Gardner foi um defensor de sua teoria, e acreditava que a Wicca foi uma continuação do histórico culto bruxo, e do Deus Cornífero e da Deusa, eram, portanto, antigas divindades das ilhas britânicas. A sabedoria moderna refutada as suas pretensões, porém vários diferentes deuses corníferos e deusas mãe eram de fato adorados nas ilhas britânicas durante os períodos antigo e medieval.

A RODA DO ANO:

O ano se inicia em Samhain (lê-se: sou-êin) (também conhecido como Halloween). Quando o Deus, Filho e Consorte da Deusa, morre.

  • Então do Útero da Deusa Mãe, Ele renasce em Yule (o sabá do solstício de inverno), representando assim o eterno ciclo da reencarnação.
  • Passa Sua infância em Imbolc, quando é alimentado pelo seio sagrado da Senhora, que agora descansa do parto;
  • Em Ostara é a Deusa Renascida que surge, trazendo sua força. Ela é a Donzela e ele o Jovem Galhudo (representado por kernunos/cernunos – deus da fertilidade);
  • Em Beltane Ele se une (em perfeito AMOR e perfeita confiança) à Deusa Donzela, e da Sua união Tudo surgirá;
  • Em Litha ele é pleno em Seu Poder, o implacável Senhor das Florestas, o Grande Pai, e a Donzela já se tornou a Grande Mãe;
  • Em Lammas ele começa sua rota ao declínio. Ele é o Deus do Oculto, enquanto a Deusa segue sua trilha para dar à luz novamente o Seu filho, a Criança da Promessa;
  • Em Mabon (lê-se mêibon) ele é o Sábio Deus Verde, e está se preparando para sua passagem, enquanto a Deusa percebe que Seu amado está partindo;
  • Volta a morrer em Samhain, realizando a grande espiral do renascimento, ou simplesmente a Roda do Ano.

Quatro Sabbats, chamados Maiores por algumas tradições, celebram o auge das estações. São eles: Samhain (Outono), Beltane (Primavera), Imbolc (Inverno) e Lammas ou Lughnasadh (Verão). Os demais, chamados por vezes de Sabbats Menores, comemoram os solstícios: Litha (Verão), Yule (Inverno) e Equinócios: Ostara (Primavera) e Mabon (Outono).Há uma grande controvérsia entre os praticantes brasileiros sobre qual a forma mais adequada de escolher as datas dos Sabbats. Vários deles defendem que os Sabbats sejam comemorados nas mesmas datas em que isso é feito no Hemisfério Norte (por exemplo, Yule em Dezembro), enquanto outros defendem a comemoração nas datas em que as estações ocorrem no Hemisfério Sul (Yule em Junho). Atualmente, praticantes australianos, argentinos, porto-riquenhos, uruguaios e brasileiros comemoram, em sua grande maioria, as datas do Hemisfério Sul. Alguns chamam a Wicca de Religião da Deusa, porque enxergam na Deusa a totalidade. Outros contestam esta afirmação, crendo que em nenhum momento isso se torna verídico, pois a Deusa, na mitologia de algumas tradições wiccanas, realiza a descida até o Deus no Submundo e apenas então recebe, por intermédio das provações, o conhecimento que precisa para se tornar plena. Assim, a Deusa não está completa sem o Deus, nem para portar o conhecimento, nem para realizar o Grande Rito da criação universal, pois apenas dois complementares podem se unir e criar dessa união o Todo. Há vertentes de Wicca que consideram a Deusa completa em si mesma, e outras que enfatizam a crença e culto na polaridade. Não há posturas certas nem erradas, ambas expressam crenças diversas dentro da mesma religião e cada praticante escolhe a de sua preferência. Todas estas Divindades por sua vez são pagãs, normalmente de origem Européia.

INSTRUMENTO E SIMBOLOS:

 Os rituais são realizados no interior de um Círculo Mágico, que é traçado de forma ritualística, após a limpeza e consagração do local, que em geral é realizado em casa ou em pequenos espaços como quartos, salas, quintais etc. Adaptando-se à modernidade quanto aos problemas para ter acesso a um lugar de maior contato com a Natureza, e até à falta de segurança. Preces ao Deus e à Deusa são proferidas, a evocação dos Guardiões dos pontos cardeais é realizada e muitas vezes são feitos feitiços adequados ao rito em condução (o qual é o ponto focal da celebração), e então é realizado o Cone de Poder, que concentra e envia as energias do círculo até o objetivo almejado por todos. Ao final, é tradicional a partilha de pão e vinho em certos rituais e celebrações.A maioria dos wiccanos usa um conjunto de instrumentos de altar em seus rituais. Esses instrumentos incluem, dentre infinitos outros, vassouras, caldeirões, cálices, bastões, athames (um espécie de punhal de dois gumes, que não é usado para sacrifícios de qualquer espécie), facas ou foices (chamadas bolline, usada para cortar ervas, flores, e gravar símbolos e velas), velas, incensos, etc. Representações da Deusa e do Deus são também comuns, seja de forma direta, representativa, simbólica ou abstrata, e são mais usados os símbolos do Cálice para a Deusa, que é o símbolo de seu útero, e o Athame para o Deus, que é a representação de seu falo. Os instrumentos são apenas isso, instrumentos, e não têm poderes próprios ou inerentes. Apesar disso, são normalmente dedicados ou "carregados" com um propósito específico, e usados apenas nesse contexto. É considerado extremamente rude tocar os instrumentos de um bruxo ou bruxa sem sua permissão.O pentáculo - um pentagrama, estrela de cinco pontas, inscrito em um círculo - é um dos símbolos mais utilizados por praticantes para representar sua fé. É usado para representar cinco elementos componentes da natureza: terra, ar, água e fogo - mais o espírito (às vezes chamado de akasha ou éter). Muitos Gardnerianos, no entanto, contestam essa atribuição. E quando às vezes utilizado de cabeça para baixo, é atribuído ao Deus Cornífero.Os praticantes acreditam que cada um deve cultuar a(s) divindade(s) à sua própria maneira. Sem imposições ou leis escritas, mas com consciência em relação à cidadania, à auto-estima e à preservação ambiental, repudiando qualquer forma de preconceito e proselitismo, e incentivando a igualdade de gênero e a liberdade sexual.A Wicca tem, como leis comuns a todas as tradições, a Lei Tríplice, que dita a regra: "tudo o que fizeres voltará em triplo para ti" (tanto de bom quanto de ruim) e a Rede Wicca que dita: "Faça o que desejar, sem a ninguém prejudicar" ou popularmente repetido como "Faça o que quiseres, desde que não prejudiques nada nem a ninguém". A primeira ilustra bem a importância do número 3 em sua filosofia, também exemplificada nos aspectos da Deusa Mãe (Donzela, Mãe e Anciã), e nos três graus iniciáticos de algumas tradições.

NOMES MÁGICOSOS: 

Praticantes da Wicca, quando passam pelo ritual de iniciação na religião, ao se apresentarem aos Deuses, se apresentam com o nome dito "mágico" que será de conhecimento dele mesmo e dos Deuses.Mas também ganham um novo nome, diferente do apresentado aos Deuses, ao entrarem em um Coven, para ser chamado assim dentro do grupo e/ou dentro da comunidade Pagã; alguns preferem usar um outro nome para ser conhecido entre outros Pagãos, diferente dos outros dois, o do Coven e o apresentado aos Deuses. Outros, porém, utilizam um mesmo nome para todas as situações.O mais importante é saber que o real significado do nome é que ele é um dos símbolos de uma mudança que se iniciou em sua vida, de acordo com sua própria vontade. Por isso, o nome escolhido, na maioria das vezes, representa aquilo que o iniciado mais deseja em sua nova vida, ou até mesmo o nome de um deus ou deusa que possua aquela característica.

SACERDÓCIO:

   - A iniciação da Wicca corresponde ao mesmo tempo ao sacerdócio. Ou seja, todo wiccano iniciado é considerado um sacerdote, podendo assim realizar e dirigir rituais. A diferença dos sacerdotes da Wicca para os da maioria das religiões monoteístas é a presença de sacerdotisas, sendo que uma das características da religião é a igualdade de direitos entre mulheres e homens.A Alta Sacerdotisa desempenha o papel de líder do coven junto com o Alto Sacerdote.O Alto Sacerdote desempenha o papel de líder do coven junto com a Alta Sacerdotisa.Ancião/Anciã é o nome dado aos membros mais velhos de um coven (embora algumas tradições usem o termo inglês elder). São eles quem tomam as decisões cruciais e tiram as dúvidas sobre questões polêmicas. São muitos respeitados pelos wiccanos (tanto pelos modernistas quanto pelos tradicionais) devido à sua experiência e sabedoria.

 O QUE É UMBANDA?

Umbanda é uma religião formada dentro da cultura religiosa brasileira que sincretiza elementos vários, inclusive de outras religiões como o catolicismo, o espiritismo e as religiões afro-brasileiras. Os conceitos aqui relatados podem diferir em alguns tópicos por se tratar de uma visão generalista e enciclopédica. Por se tratar de um conjunto religioso com várias ramificações, as informações aqui expostas buscam informar aos leitores da forma mais abrangente possível e sem discriminação ou preconceitos, pois todas as "Umbandas" têm suas razões de existir e de serem cultuadas.

História e sincretismo :

 - As raízes da Umbanda são difusas. Entretanto, podemos afirmar que ela foi criada em 1908 pelo Médium Zélio Fernandino de Moraes, sob a influência do Caboclo das Sete Encruzilhadas.Antes disso, já havia, de fato, o trabalho de guias (pretos velhos, caboclos, crianças, exus, etc), assim como religiões ou simples manifestações religiosas espontâneas cujos rituais envolviam incorporações e o louvor aos orixás. Entretanto, foi através de Zélio que organizou-se uma religião com rituais e contornos bem definidos à qual deu-se o nome de Umbanda. Nesta época, não havia liberdade religiosa. Todas as religiões que apontavam semelhanças com rituais afros eram perseguidas, os terreiros destruídos e os praticantes presos.Em 1945, José Álvares Pessoa, dirigente de uma das sete casas de Umbanda fundadas inicialmente pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, obteve junto ao Congresso Nacional a legalização da prática da Umbanda.A partir dai, muitas tendas cujos rituais não seguiam o recomendado pelo fundador da religião, passaram a dizer-se umbandistas, de forma a fugir da perseguição policial. Foi aí que a religião começou a perder seus contornos bem definidos e a misturar-se com outros tipos de manifestações religiosas. De tal forma que hoje a Umbanda genuína é praticada em pouquíssimas casas.Hoje, existem diversas ramificações onde podemos encontrar influências que utilizam a palavra Umbanda, como as indígenas (Umbanda de Caboclo), as africanas (Umbandomblé, Umbanda traçada) e diversas outras de cunho esotérico (Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática). Existe também a "Umbanda popular", onde encontraremos um pouco de cada coisa ou um cadinho de cada ancestralidade, onde o sincretismo (associação de santos católicos aos orixás africanos) é muito comum.Mantém-se na Umbanda o sincretismo religioso com o catolicismo e os seus santos, assim como no antigo Candomblé dos escravos, por uma questão de tradição, pois antigamente fazia-se necessário como uma forma de tornar aceito o culto afro-brasileiro sem que fosse visto como algo estranho e desconhecido, e, portanto, perseguido e combatido.Há discordância sobre as cores votivas de cada orixá conforme o local do Brasil e a tradição seguida por seus seguidores. Da mesma forma quanto ao Santo sincretizado a cada orixá.

Alguns exemplos:

OS FUNDAMENTOS:

 Os fundamentos da Umbanda variam conforme a vertente que a pratique. Existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as formas de Umbanda. São eles:

  • A existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo, chamado Olorum, Zambi;
  • A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como: fraternidade, caridade e respeito ao próximo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações existentes;
  • O culto aos orixás como manifestações divinas, em que cada orixá controla e se confunde com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades e construções de vida e sobrevivência;
  • A manifestação dos Guias para exercer o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns ou "aparelhos";
  • O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifesta de diferentes formas;
  • Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, mas que existe para nortear os trabalhos de cada terreiro;
  • A crença na imortalidade da alma;
  • A crença na reencarnação e nas leis cármicas;

 Um Deus único e superior:

- Deus, em sua benevolência e em sua força emana de si e através dos orixás e dos guias (espíritos desencarnados) seu amor, auxiliando os homens em sua caminhada para a elevação espiritual e intelectual.

Os Orixás:

-Os Orixás são Divindades Manifestadas por Deus (Olorum), como suas qualidades Divinas.Para cada qualidade Divina, há um Orixá, uma individualização de Deus, como sua totalidade original, regendo um aspecto ou Estado na Criação.Dentro desses Estados da criação, existem elementos e sentidos, nos quais se valem as Leis Divinas.Essas Leis, imutáveis, são o código Supremo da Vida, que mantém o equilíbrio universal do Universo Manifestado.Os Poderes Divinos, Orixás, são Mistérios, que se traduzem como Poderes (Infinitos) e em Movimento Constante.
Cada Mistério Divino se manifesta no Universo Manifestado como Símbolos, Elementos, Sentidos, Movimentos e Cores como exemplo:

SENTIDOS:

- A capacidade de congregar seres dentro de um mesmo espaço sob uma afinidade específica (magnetismo)

AMOR - A capacidade de unir seres em pró de uma causa ou sentimento afim.

CONHECIMENTO - A capacidade de expandir a vida sob um aspécto das Infinitas diretrizes do Código da Vida.

JUSTIÇA - A capacidade de gerir com equilíbrio o Universo Manifestado.

LEI - A capacidade de potencializar de uma maneira correta um ou vários aspectos das Leis Divinas (caráter).

EVOLUÇÃO - A capacidade de transpor ou transmutar um ou vários aspectos dentro da Lei Divina.

GERAÇÃO - A capacidade de criar e multiplicar novos meios de evolução dentro do Universo Manifestado (vida).


ELEMENTOS: CRISTAL, MINERAL, VEGETAL, FOGO, AR, TERRA, ÁGUA,

MOVIMENTOS: CAMINHOS,PASSAGENS, PASSOSETC.


SÍMBOLOS:

Triângulo: Simbolo do Equilíbrio e da Sabedoria

Cruz: Símbolo da Fé e da Evoluçãp

Pentagrama: Símbolo da União dos Quatro Elementos Básicos (fogo, água, terra e ar), criando o tempo, ou elemento cristalino.

Hexagrama: Símbolo da Justiça.

Heptagrama ou Setenário: Símbolo da Sagrada Irradiação Sétupla da Vida

Octagrama: Símbolo da União dos Sete Símbolos Sagrados, gerando o Símbolo Maior.

Círculo: Símbolo da Plenitude. Todos os Símbolos se manifestam dentro dele (Todo).

CORES:

Branca: Associada a Fé. Todos os elementos se manifestam dentro dela.

Azul-Clara: Associada a vida. O elemento aquático se manifesta nela.

Azul-Escura: Associado à Lei: O elemento eólico se manifesta nela.

Verde: Associado à Evolução: O elemento vegetal se manifesta nela.

Rosa: Associado ao Amor. O elemento mineral se manifesta nela.

Laranja: Associado à Justiça: O elemento ígneo (fogo) se manifesta nela.

Amarel:  Associado à Lei. O elemento eólico (ar) se manifesta nela.

Vermelho: Associado à Justiça. O elemento ígneo se manifesta nela.

Marrom: Associado à Evolução. O elemento telúrico (terra) se manifesta nela.

Roxo: Associado à Geração. O elemento telúrico se manifesta nela.

Lilás: Associado à Evolução. O elemento telúrico se manifesta nela.

Violeta: Associado à Evolução. O elemento telúrico se manifesta nela.

Magenta: Associado ao Conhecimento. O elemento vegetal se manifesta nela.

Preto: Associado ao Vazio. Nenhum elemento se manifesta nela, pois ela é absorvedora de todas as cores. Cada Orixá é Regente (Manifestador) ou Guardião (Mantenedor) de um Estado na Criação, e de um (ou vários), símbolos, elementos, movimentos, sentidos e cores. Associando os Orixás, temos:
SENTIDOS:

FÉ- OXALÁ (MASCULINO), LOGUNÃ (FEMININO)

AMOR- OXUM (FEMININO), OXUMARÉ (MASCULINO)

CONHECIMENTO- OXÓSSI (MASCULINO), OBÁ (FEMININO)

JUSTIÇA- XANGÔ - (MASCULINO), EGUNITÁ (FEMININO)

LEI- OGUM -  (MASCULINO),  IANSÃ (FEMININO)

EVOLUÇÃO - OBALUAIYÊ (MASCULINO), NANÃ BURUQUÊ (FEMININO)

GERAÇÃO - IEMANJÁ (FEMININO), OMULU (MASCULINO

ELEMENTOS E CORES:

OXALÁ - CRISTALINO- BRANCO

LOGUNÃ - TEMPO- AZUL ESCURO

OXUM - MINERAL- ROSA

OXUMARÉ - AQUÁTICO-CRISTALINO- AZUL CLARO

OXÓSSI - VEGETAL- VERDE

OBÁ - VEGETAL-TELÚRICO- MAGENTA

XANGÔ - ÍGNEO (FOGO)- VERMELHO

EGUNITÁ - ÍGNEO (FOGO)- LARANJA

OGUM - EÓLICO (AR)- VERMELHO/AZUL ESCURO

IANSÃ - EÓLICO (AR)- AMARELO/VERMELHO

OBALUAIYÊ - TERRA-ÁGUA- VIOLETA

NANÃ BURUQUÊ - ÁGUA-TERRA- LILÁS

IEMANJÁ - AQUÁTICO- AZUL CLARO

OMULU - TERRA-ÁGUA- ROXO


 

PONTOS DE FORÇA DOS ORIXÁS:

- Cada Orixá, como Regente ou Guardião de um estado na Criação, tem no plano material, locais específicos, chamados PONTOS DE FORÇA, onde seus mistérios divinos fluem com naturalidade, através de Vórtices Especiais, que ligam este plano, às suas REALIDADES DIVINAS.Estes Pontos de Força podem ser tanto utilizados pelos Umbandistas para consagrações de seus médiuns nos Orixás (AMACI) como para oferenda-los (EBÓS).


OFERENDAS:

- As oferendas são em sí mesmas Mistérios na Criação, e não podem ser confundidas com o que antigamente se chamava de "comida de santo".

Orixás, como Divindades, não comem, fumam ou bebem. Os elementos depositados em uma oferenda, são na verdade, elos de ligação que fazemos quando oferecemos ao Orixá, pedindo algo para nós ou nossos semelhantes. Eles se utilizam desses elementos para agir diretamente sobre nós no plano material.Cada Orixá possue elementos próprios (como demonstrado acima), portanto, para suas oferendas, devemos construi-la baseado nas suas afinidades, como exemplo:

FITAS: NAS CORES DOS ORIXÁS

PEMBA: PARA ORIXÁ, SENÃO A BRANCA, DAS CORES DELES.

PANOS: DAS CORES DOS ORIXÁS.

PONTOS DE FORÇA:

Campos Abertos: Ogum, Oxalá, Logunã.

Caminhos: Ogum, Iansã.

Florestas: Oxóssi, Obá.

A beira do mar: Iemanjá, Omulu, Ogum.

Cemitérios: Omulu, Obaluayê, Nanã Buruquê, Iansã.

Na beira de lagos, lagoas: Nanã Buruquê, Oxum.

Na beira de rios, cachoeiras e corredeiras: Oxum, Iansã, Oxumaré.

Nas pedreiras: Xangô, Egunitá.

ORIXÁS NEUTROS

EXU:

- O Orixá Exu está fora da classificação dos Orixás acima, pois ele é um Orixá Neutro (não possui polaridade), não possue elemento específico, e está localizado "em torno" da criação.Seu Mistério é o Vazio. Este Vazio a tudo engloba, portanto, tudo que sai da criação, cai no Vazio. Sua cor primária é o Preto. Porém, ele se utiliza de todas as outras cores, pois guarda todos os pólos negativos dos Orixás.Seu ponto de força é o lado "de fora" de todos os pontos de força dos Orixás.Podemos fazer Oferendas para Exu em qualquer ponto de força, desde que seja "fora" dele.


POMBAGIRA:

- A Orixá Pombagira é uma Orixá neutra, pois não possue elemento específico. Seu estado é o Abismo, e está localizado "dentro" do Universo Manifestado.Sua cor primária é o Preto, porém ela se utiliza da cor vermelha com frequência.Seu ponto de força é o lado "de dentro" de todos os pontos de força dos Orixás. Não confundam o "interno" com o lado "de dentro", pois são estados diferentes.A Orixá Pombagira é o Abismo que existe dentro de cada ser, Infinito, e que pode guardar toda criação dentro de si. Portanto, O universo existe, e tem um lado "de dentro" que guarda si mesmo, ou suas manifestações, como formas conscienciais abstratas.


EXU-MIRIM:

- O Orixá Exu-Mirim é um Orixá Neutro, pois não possue elemento específico. Na verdade, ele não rege estados, mas um PLANO na criação, que é o plano das Idéias. Cada Idéia que pensamos flue desse Plano, regido por Exu Mirim. Como ele é regente de alguns mistérios vitais, como dos impulsos e dos atrasos, essa idéia que pensamos, pode ou não amadurecer.Ele é em si, o Orixá das Intenções. Daí vem o fato, de quando suas linhas de trabalho se manifestam nos terreiros, ele surge com a aparência de uma criança travessa. Essas são as idéias. Imprevisíveis, travessas. Podem ter intenções boas ou ruins. As boas, Exu-Mirim impulsiona e as amadurece, para que evoluam até o Universo Manifestado, e se concretizem. As ruins, Exu-Mirim atrasa e as retarda, para que sejam paralisadas e esquecidas. Se o ser insiste nessa intenção negativa, ele começa a retardar o raciocínio do ser até esgota-lo.Não devemos, portanto, confundir Exu-Mirim com Exu, pois são Orixás diversos.Sua cor primária é o PRETO/VERMELHO. Suas velas são as bi-colores.Seu ponto de força são os campos abertos, por onde as idéias podem fluir sem barreiras.

 Sincretismo: 

 - Indígeno, africano, católico, espírita, outras. A Umbanda é uma junção de elementos africanos (orixás e culto aos antepassados), indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), Catolicismo (o europeu, que trouxe o cristianismo e seus santos que foram sincretizados pelos Negros Africanos), Espiritismo(fundamentos espíritas, reencarnação, lei do carma, progresso espiritual etc).A Umbanda prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, à natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião. Em decorrência de suas raízes, a Umbanda tem um caráter eminentemente pluralista, compreende a diversidade e valoriza a diferenças. Não há dogmas ou liturgia universalmente adotadas entre os praticantes, o que permite uma ampla liberdade de manifestação da crença e diversas formas válidas de culto.A máxima dentro da Umbanda é "Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e fé".

O culto umbandista:

- A Umbanda tem como lugar de culto o templo, terreiro ou Centro, que é o local onde os Umbandistas se encontram para realização do culto aos orixás e dos seus guias, que na Umbanda se denominam giras.O chefe do culto no Centro é o Sacerdote ou Sacerdotisa (pode ser Babá, Zelador, Dirigiente, Diretor(a) de culto, Mestre(a), sempre dependendo da forma escolhida por cada casa). São os médiuns mais experientes e com maior conhecimento, normalmente fundadores do terreiro. São quem coordenam as sessões/giras e que irão incorporar o guia-chefe, que comandará a espiritualidade e a materialidade durante os trabalhos. Vale lembrar que o termo pai-de-santo ou mãe-de-santo não deve ser aplicado na religião de Umbanda, pois estes termos são oriundos do Candomblé, que é uma religião diferente da Umbanda. Como uma religião espiritualista, a ligação entre os encarnados e os desencarnados se faz por meio dos médiuns.Na Umbanda existem várias classes de médiuns, de acordo com o tipo de mediunidade.Normalmente há os médiuns de incorporação, que irão "emprestar" seus corpos para os guias e para os orixás. Há também os atabaqueiros, que transmitem a vibração da espiritualidade superior por via dos atabaques, criando um campo energético favorável à atração de determinados espíritos, sendo muitas vezes responsáveis pela harmonia da gira.Há os Corimbas, que são os que comandam os cânticos e as cambonas que são encarregadas de atender as entidades, provisionando todo o material necessário para a realização dos trabalhos.Embora caiba ao sacerdote ou à sacerdotisa responsável o comando vibratório do rito, grande importância é dada à cooperação, ao trabalho coletivo de toda a corrente mediúnica.Segundo a Umbanda, as entidades que são incorporadas pelos médiuns podem ser pretos-velhos, caboclos, boiadeiros, mineiros, crianças, marinheiros, ciganos, baianos, orientais, xamãs e exus.

As sessões:

- O culto nos terreiros é dividido em sessões de desenvolvimento e de consulta, e essas, são subdivididas em giras.Nas sessões de consulta, onde comumente podemos encontrar Pretos-Velhos, Caboclos, Ciganos… As pessoas conversam com as entidades a fim de obter ajuda e conselhos para suas vidas, curas, descarregos, e para resolver problemas espirituais diversos.As ocorrências mais comuns nessas sessões são o "passe" e o descarrego. O passe, a entidade reorganiza o campo energético astral da pessoa, energizando-a e retirando toda a parte fluídica negativa que nela possa estar. O descarrego é feito com o auxílio de um médium, o qual irá captar a energia negativa da pessoa e a transferir para os assentamentos ou fundamentos do terreiro que contém elementos dissipadores dessas energias. Também a entidade faz com que essa energia seja deslocada para o astral. Caso seja um obsessor, o espírito obsediador é retirado e encaminhado para tratamento ou para um lugar mais adequado no astral inferior caso ele não aceite a luz que lhe é dada. Nesses casos pode ser necessária a presença de um ou mais Exus (um gênero de espírito desencarnado) para auxiliar a desobsessão.Os dias de Consulta e/ou Desenvolvimento podem variar de casa para casa, de Linha Doutrinária para Linha Doutrinária.

Nos dias de consulta há o atendimento da assistência e nos dias de desenvolvimento há as giras médiunicas, que são fechadas à assistência, onde os sacerdotes educam e ensinam os mecanismos próprios da mediunidade.

Médiuns:

 - Médium é toda pessoa que, segundo a Doutrina Espírita, que tem a capacidade de se comunicar com entidades desencarnadas ou espíritos, seja pela mecânica da incorporação, pela vidência (ver), pela audiência (ouvir) ou pela psicografia (escrever movido pelos espíritos).A Umbanda crê que o médium tem o compromisso de servir como um instrumento de guias ou entidades espirituais superiores. Para tanto, deve se preparar através do estudo, desenvolvendo a sua mediunidade, sempre prezando a elevação moral e espiritual, a aprendizagem conceitual e prática da Umbanda, respeitar os guias e orixás; ter assiduidade e compromisso com sua casa, ter caridade em seu coração, amor e fé em sua mente e espírito, e saber que a Umbanda é uma prática que deve ser vivenciada no dia-a-dia, e não apenas no terreiro.Uma das regras básicas da umbanda é que a mediunidade não deve ser vista ou vivenciada vaidosamente como um dom ou poder maior concedido ao médium, segundo os umbandistas, mas sim como um compromisso e uma oportunidade que lhe foi dada para resgate kármico e expiação de faltas pregressas antes mesmo da pessoa reencarnar. Por isso não deve ser encarada como um fardo ou como uma forma de ganhar dinheiro, mas como uma oportunidade valiosa para praticar o bem e a caridade.Existe médiuns que acabam distorcendo o verdadeiro papel que lhes foi dado e se envaidecem, agindo de forma leviana em suas vidas. O médium deve tangir sua vida como sendo um mensageiro de Deus, dos orixás e guias. Ter um comportamento moral e profissional dignos, ser honesto e íntegro em suas atitudes, pois do contrário acaba atraindo forças negativas, obsessores ou espíritos revoltados que vagam pelo mundo espiritual atrás de encarnados desequilibrados que estejam na mesma faixa vibracional que eles. Por isso, desenvolver a mediunidade é um processo que deve ser encarado de forma séria e regido através de um profundo estudo da religião, e seguido por conceitos morais e éticos. Ser orientado e iniciado por uma casa que pratica o bem é essencial.As pessoas que são médiuns devem levar sempre a sério sua missão, ter muito amor e dar valor ao que fazem, tendo sempre boa-vontade nos trabalhos de seu terreiro e na vida diária.O médium deve tomar, sempre que necessário, os banhos de descarrego adequados aos seus orixás e guias, estar pontualmente no terreiro com sua roupa sempre limpa, conversar sempre com o chefe espiritual do terreiro quando estiver com alguma dúvida, problema espiritual ou material.Sobre o estudo da mediunidade e do médium, pode-se utilizar como fonte para estudos a relação que existe abaixo, no item "Literatura Umbandista".Alguns terreiros utilizam-se das obras Espíritas (codificadas por Allan Kardec), mas a maioria segue as orientações da literatura umbandista que é prolífica nas discussões teóricas e nas orientações práticas. Há livros umbandistas a partir da década de 1930.

Polêmicas dentro das "Umbandas"

Sacrifício ritual de animais:

- Existem várias ramificações dentro da Religião de Umbanda entretanto na umbanda não se usa o sacrifício de animais em hipótese alguma.Esta prática está ligada a algumas linhas que ainda cultuam junto com a umbanda alguns rituais de religiões afro-brasileiras.Apesar da umbanda ser bastante ramificada, denominamos traçada - alusão ao sincretismo com o candomblé - a umbanda que ainda carrega em seus cultos o sacrifício de animais.Em suma, qualquer ritual onde se pratica a imolação animal não deve utilizar o nome "Umbanda".

 Uso de bebidas alcoólicas:

- Também encontramos terreiros dos seguintes tipos:

  • Os que as entidades incorporadas não usam bebidas (muitas vezes por questão do próprio médium não estar preparado para este tipo de trabalho com bebida) criando uma espécie de tabu;
  • Os que elas bebem durante os trabalhos (tanto os que fazem o uso correto deste elemento, como os que abusam);
  • Os que usam bebida em situações mais veladas (existindo um certo rigor quanto a sua utilização, buscando coibir abusos de médiuns ainda em preparação).

- Toda essa controvérsia é gerada pelo uso que as pessoas fazem das bebidas alcoólicas na vida diária, muitas vezes caindo no vício do alcoolismo, trazendo consequências graves para sua vida material e espiritual.Ocorre que médiuns predispostos ao vício podem, ao invés de atraírem espíritos de luz, afinizarem-se com espíritos de viciados que já morreram - esses espíritos serão obsessores dessa pessoa, uma vez que ela satisfaz seus desejos materialistas. Note-se que o álcool é um elemento usado na magia para trabalhos para o bem; abusos nunca são tolerados e exibicionismo não são sinais de incorporações de luz.Existem casas que, por ordem do mentor espiritual, nunca usaram ou deixaram de utilizar o fumo, assim como a bebida alcoólica, sem que por isso, tivessem qualquer problema com as entidades que, por ventura, utilizavam esses elementos. Afinal, os espíritos podem se adaptar e mudar a forma de trabalhar de acordo com o fundamento de cada instituição.É importante ressaltar, ainda, que quanto menos o espírito utilizar materiais terrenos melhor. Eles podem trabalhar com elementos bastante etéreos e tão eficazes quanto os fluidos do próprio médium.

Paramentos:

 - Na Umbanda, os médiuns usam normalmente como paramentos apenas roupas brancas, podendo estar os pés descalços, representando a simplicidade e a humildade.Mas há Umbandas que também utilizam roupas com as cores de cada linha. Por exemplo, em giras de Ogum se utiliza camisas ou batas vermelhas e calças e saias brancas.Nas giras de esquerda as roupas são pretas, sendo que as filhas de santo podem se vestir de vermelho e preto.Pode ocorrer, por exemplo, que uma entidade de Preta-velha solicite uma saia ou um lenço para amarrar os cabelos; isso visa a proporcionar que o médium se pareça mais com a entidade que está incorporando.Também há os apetrechos dos guias. Por exemplo, os Caboclos costumam utilizar cocares, alguns utilizam machadinhas de pedra, chocalhos, etc.Uma outra visão sobre os paramentos e apetrechos materiais utilizados pelos médiuns é de que são usados pelos espíritos como condensadores de energia: um modo de concentrar a energia e depois enviá-la, se positiva, ou dissipá-la no elemento apropriado, quando negativa.  

  O QUE É MAGIA?

Magia : (não confundir com mágica ou truque) antigamente chamada de Grande Ciência Sagrada pelos Magos, é uma ciência oculta que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza. A magia tem características ritualísticas e cerimoniais que visam entrar em contato com os aspectos ocultos do Universo e da Divindade. A etimologia da palavra Magia, provém da Língua Persa, magus ou magi, que significa sábio. Da palavra "magi" também surgiram outras tais como "magister", "magista", "magistério", "magistral", "magno", etc. Também pode significar algo que exerce fascínio, num sentido moderno e mais banal, como por exemplo quando se fala da magia do cinema .

  Origem e história:  

- Há registros de práticas mágicas em diversas épocas e civilizações. Supõe-se que o caçador primitivo, entre outras motivações, desenhava a presa na parede da caverna antevendo o sucesso da caça. Posteriormente adquiriu o ritual de enterrar os mortos e nomeou as forças da natureza que desconhecia, dando origem à primeira tentativa de compreensão da realidade, o que chamamos de mito.Segundo o Novo Testamento bíblico, por exemplo, são três magos os primeiros a dar as boas vindas a Jesus recém-nascido. No Velho Testamento, há a disputa mágica entre Moisés e os Magos Egípcios. Nos Vedas, no Bhagavad Gita, no Alcorão, nos diversos textos sagrados existem relatos similares. Praticamente todas as religiões preservaram suas atividades mágicas ritualísticas, que se confundem com a própria prática religiosa - a celebração da Comunhão pelos católicos, a incorporação de entidades pelos médiuns espíritas, a prece diária do muçulmano voltado para Meca ou (símbolo) do cab